quinta-feira, janeiro 31, 2008

Carnaval! I

Como o carnaval está aí à porta aqui vica uma música que gosto muuito e que abre as portas para a animação carnavalesca !!!

Toca a dançar!!!!

terça-feira, janeiro 29, 2008

Hospitais !!




Sem duvida que a situação nao tem piada , mas depois da noticia que vi ontem no telejornal isto está muito bem feito! Mais uma vez Parabéns aos Gatos Fedorentos!!!

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Hey there dalilah

Não consigo tirar esta múscia da cabeça ,É de Plain White T's e ando viciada nela!!


sexta-feira, janeiro 25, 2008

O Principezinho III



III

Levei muito tempo para compreender de onde viera. O principezinho, que me fazia milhares de perguntas, não parecia sequer escutar as minhas. Palavras pronunciadas ao acaso é que foram, pouco a pouco, revelando tudo. Assim, quando viu pela primeira vez meu avião (não vou desenhá-lo aqui, é muito complicado para mim), perguntou-me bruscamente:

- Que coisa é aquela?

- Não é uma coisa. Aquilo voa. É um avião. O meu avião.

Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou:

- Como? Tu caíste do céu?

- Sim, disse eu modestamente.

- Ah! como é engraçado...

E o principezinho deu uma bela risada, que me irritou profundamente. Gosto que levem a sério as minhas desgraças. Em seguida acrescentou:

- Então, tu também vens do céu! De que planeta és tu?

Vislumbrei um clarão no mistério da sua presença, e interroguei bruscamente:

- Tu vens então de outro planeta?

Mas ele não me respondeu. Balançava lentamente a cabeça considerando o avião:

-É verdade que, nisto aí, não podes ter vindo de longe...

Mergulhou então num pensamento que durou muito tempo. Depois, tirando do bolso o meu carneiro, ficou contemplando o seu tesouro.

Poderão imaginar que eu ficara intrigado com aquela semiconfidência sobre "os outros planetas". Esforcei-me, então, por saber mais um pouco.

- De onde vens, meu bem? Onde é tua casa? Para onde queres levar meu carneiro?

Ficou meditando em silêncio, e respondeu depois:

- O bom é que a caixa que me deste poderá, de noite, servir de casa.

- Sem dúvida. E se tu fores bonzinho, darei também uma corda para amarrá-lo durante o dia. E uma estaca.

A proposta pareceu chocá-lo:

- Amarrar? Que idéia esquisita!

- Mas se tu não o amarras, ele vai-se embora e se perde...

E meu amigo deu uma nova risada:

- Mas onde queres que ele vá?

- Não sei... Por aí... Andando sempre a direito.

Então o principezinho pôs um ar muito sério e disse:

- Não faz mal, o meu sitio é tão pequenino...

E talvez com uma ponta de melancolia, acrescentou :

- Sempre a direito, não se pode ir lá muito longe...

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Para Recordar!





Já n se fazem desenhos animados como antigamente!!

Agora são só macadas importadas da china ...

Que nostalogia que me deu ao ver isto

Adoro!! Adoro o vitinho...


P.s. Aqui fica mais um Vitinho para recordar :


http://www.youtube.com/watch?v=maWsN_XsamQ

O Principezinho II

Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha.

Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:

- Por favor... desenha-me um carneiro!

- Hem!

- Desenha-me um carneiro...

Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele.





Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o modelo. Não tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da minha carreira de pintor, e só aprendera a desenhar jibóias abertas e fechadas.

Olhava pois essa aparição com olhos redondos de espanto. Não esqueçam que eu me achava a mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada. Quando pude enfim articular palavra, perguntei-lhe:

- Mas ... que fazes aqui?

E ele repetiu-me então, brandamente, como uma coisa muito séria:

- Por favor ... desenha-me um carneiro ...

Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parecesse a mil milhas de todos os lugares habitados e em perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta. Mas lembrei-me, então, que eu havia estudado de preferência geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao garoto (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar. Respondeu-me:

- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.

Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jibóia fechada. E fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:

- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro.

Então eu desenhei.

Olhou atentamente, e disse:

- Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.

Desenhei de novo.

Meu amigo sorriu com indulgência:

- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode... Olha os chifres...

Fiz mais uma vez o desenho.

Mas ele foi recusado como os precedentes:

- Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.

Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei o desenho ao lado.

E arrisquei:

- Esta é a caixa. O carneiro está dentro.

Mas fiquei surpreso de ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:

- Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro?

- Por quê?

- Porque é muito pequeno onde eu moro...

- Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho de nada!

Inclinou a cabeça sobre o desenho:

- Não é tão pequeno assim... Olha! Adormeceu...

E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com o pequeno príncipe.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

O Principezinho - I




Certa vez, quando tinha seis anos, vi num livro sobre a Floresta Virgem, "Histórias Vividas", uma imponente gravura. Representava ela uma jibóia que engolia uma fera. Eis a cópia do desenho.

Dizia o livro: "As jibóias engolem, sem mastigar, a presa inteira. Em seguida, não podem mover-se e dormem os seis meses da digestão."

Refleti muito então sobre as aventuras da selva, e fiz, com lápis de cor, o meu primeiro desenho. Meu desenho número 1 era assim:






Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes fazia medo.

Respondera-me: "Por que é que um chapéu faria medo?"

Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem compreender. Elas têm sempre necessidade de explicações. Meu desenho número 2 era assim:





As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. Foi assim que abandonei, aos seis anos, uma esplêndida carreira de pintor. Eu fora desencorajado pelo insucesso do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2. As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando.

Tive pois de escolher uma outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim dizer, por todo o mundo. E a geografia, é claro, me serviu muito. Sabia distinguir, num relance, a China e o Arizona. É muito útil, quando se está perdido na noite.

Tive assim, no decorrer da vida, muitos contatos com muita gente séria. Vivi muito no meio das pessoas grandes. Vi-as muito de perto. Isso não melhorou, de modo algum, a minha antiga opinião.

Quando encontrava uma que me parecia um pouco lúcida, fazia com ela a experiência do meu desenho número 1, que sempre conservei comigo. Eu queria saber se ela era verdadeiramente compreensiva. Mas respondia sempre: "É um chapéu". Então eu não lhe falava nem de jibóias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Punha-me ao seu alcance. Falava-lhe de bridge, de golfe, de política, de gravatas. E a pessoa grande ficava encantada de conhecer um homem tão razoável.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Criança vê... Criança imita...

Há imagens que valem por mil palavras por isso aqui fica :


quarta-feira, janeiro 09, 2008

A Casa Feita de Sonho

A casa feita de Sonho




Uma História infantil mas que vale a pena ler...





Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho, e doce como o mel, assim imaginei desde pequenina a minha casa.

Mais tarde, quando me encontrei só no mundo, como não tinha dinheiro, resolvi construí-la com as próprias mãos.

Fiz primeiro a minha casa de papel que era um material barato. E assim que ficou pronta, vieram todos os ventos da Terra e levaram a minha casa de papel, leve como uma pluma.

Fiquei sem casa. Mas não desisti. Pensei muito, e fiz então a minha casa à beira mar, com areia da praia, que é também um material barato.

Mal estava pronta, vieram todas as marés do mundo e levaram a minha casa de areia, alta como uma torre.

Deu-me vontade de desistir, mas eu precisava de uma casa, e sobretudo não podia desistir do meu sonho.

E resolvi fazer a minha casa de madeira. Cortei-a dos bosques com as próprias mãos. Ficou linda!... Escondida entre a folhagem.

Mas ainda mal a tinha acabado, vieram todos os fogos do Céu e queimaram a minha casa de madeira, quente como um ninho.

Chorei sobre as cinzas, como se chora uma pessoa querida que morreu. Mas mesmo assim, não desisti. Pensei muito, e resolvi fazer a minha casa de açúcar.

- De açúcar? Mas açúcar não é um material barato!

- Pois não! Mas eu precisava duma casa, e sobretudo não podia desistir do meu sonho, não acham?

Trabalhei, lutei, passei fome, para juntar todo o açúcar necessário. E quando a minha casa estava pronta - eram de açúcar as paredes, o chão, o tecto, os móveis, as portas e as janelas. Vieram todos os bichos da terra e devoraram a minha casa de açúcar, doce como o mel.

Fiquei sem casa E desisti de a construir com as próprias mãos.

- E onde mora?

- Onde moro eu? Sei lá! Vou pelo mundo. Aqui, além, no bosque, à beira mar

- Então não tem casa?!

- Tenho, sim! Eu podia lá desistir do meu sonho!

Resolvi imaginá-la. Num sítio onde não chega o vento, nem o mar, nem o fogo, nem os bichos da terra.

Fiz a minha casa com o meu próprio sonho. Ficou linda! Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho, e doce como o mel...


Adaptação

Ricardo Alberty

A casa feita de sonho

Melhoramentos de Portugal, 1991





Achei esta história bonita e decidi partilhá-la espero que tenham gostado.
O sonho é algo tão poderoso é ele que nos move muitas das vezes, isto acontece desde a nossa infância e assim aprendemos a viver.



Um beijo grande

terça-feira, janeiro 08, 2008

Qual a tua personagem infantil???




Ora eu até gosto do snoopy (H)

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Dia 4


Hoje é dia 4 de Janeiro

Parece um dia igual a tantos outros , mas não é...
É um dia embrulhado em memórias , boas memórias, bons sorrisos, bons olhares, ternos carinhosos que me fazem sorrir interirormente só de relembrar cada momento deste dia
Cada gesto, cada palavra dita , cada toque ... o primeiro toque, o primeiro beijo, o primeiro não que só significava ...sim sim... o vou embora ... mas agarra-me para eu não ir.... o desejo de que a porta se feche ...ou nem sequer abra!!!
4 o que me fazes sorrir hoje

Estou feliz por hoje poder lembrar todos estes momentos com um sorriso no rosto ...

Para quem eu tanto gosto, por quem eu já sofri mto... compreendo que o Amor não é só alegrias, tem também a fase menos boas ...os obstáculos... as pedras!!

Que estejamos juntos para ultrapassar tudo ...

Simplesmente e só..... AMO-TE