sábado, março 29, 2008

Manamana

Olá pessoal !!!

O clima por estes lados andou um pouco nebulado. A Páscoa não foi tão boa quanto isso pois foi passada num velório.... enfim coisas da vida !!
Mas como a vida continua e há que animar um pouco aqui fica algo para animar a malta um pouco

Beijos a todos


domingo, março 23, 2008

Hoje Choro




Hoje choro...

Pois a saudade caiu fortemente sobre mim...

Vi a tua dor e sentia- a não como tu porque essa é a tua...

mas senti a minha dor ...

Revivi aquilo que já vivi com a perca de pessoas que também amo...

O descontrolo emocional ...

A raiva que se apodera do nosso ser ...

por não podermos fazer nada para mudar a situação ...

A vontade de gritar porquê??

Porque não posso ouvir mais a tua voz, sentir a tua mão na minha?

Porque partiste inesperadamente?

Tantos sentimentos se embrulham uns nos outros ...

E agora??

Resta recordar os bons momentos e sorrir por cada momento que nos propocionaram...

...

Mas mesmo assim ....choro



Sheilla

quinta-feira, março 20, 2008

Boa Páscoa




A Páscoa representa um tempo de esperança na vida que perdura.

Desejo a cada um de vós uma Santa e Feliz Páscoa, cheia de amêndoas e ovinhos, mas não comam muitas porque depois quem paga é a balança...

Que sejamos capazes de mudar....de partilhar a vida na esperança,...de lutar para vencer toda espécie de sofrimento...de dizer sim ao amor e à vida.... de investir na fraternidade....de lutar por um mundo melhor....

... vou estar ausente uns dias , umas mini-férias
Divirtam-se muito, descansem também um pouco e para quem vai para fora, boa viagem.

quarta-feira, março 19, 2008

Dia do Pai





Há muito tempo, num país distante, um homem, vendo que seu pai já era velho e não podia trabalhar, resolveu livrar-se dele.

Assim, num certo dia de Inverno, pegou numa manta e numa broa e convidou o pai a acompanha-lo até ao cimo de um monte.

Chegado lá, o filho disse ao pai que não o podia alimentar e que, por isso, ali o deixava.
O pai de lágrimas nos olhos, pela tristeza de se ver assim tratado pelo filho, ainda teve forças para lhe perguntar:

- Filho, não trazes, por acaso, uma faca?

- Para que a quer, meu pai?

- Olha, filho, lembrei-me de cortar esta manta e esta broa ao meio para que leves uma parte para casa.

-Para quê, pai? - perguntou o filho, intrigado com a atitude do velho.

- É para o teu filho te dar quando fores velho como eu e já não puderes trabalhar...



O filho olhou o pai e, compreendendo a lição que este lhe dera, chorou de arrependimento e trouxe-o de novo para casa, onde o tratou com carinho até à hora da sua morte.



Um Feliz Dia do Pai para todos os Pais do mundo e um muitissimo especial para o meu Pai a quem devo aquilo que sou hoje !!!

segunda-feira, março 17, 2008

Peniche




Encontrei isto por aí na net e achei um mimo para os penicheiros!!

quinta-feira, março 13, 2008

As palavras que te digo...





Quantas vezes já te disse que te amo?
Não tantas quantas quereria, decerto…
Gostava de poder sussurrar-to todas as manhãs ao acordar envolta nos teus braços e de novo todos os segundos do meu dia até adormecer o meu sono no calor do teu abraço…


Queria dizer-te que as estrelas ficam mais bonitas quando reflectem o brilho dos teus olhos…
que o sol me parece mais intenso quando lhe emprestas o calor do teu sorriso…
que o mar me abraça com mais carinho quando me estreitas na segurança do teu toque…


Queria contar-te que o ar é mais doce quando o sorves comigo…
que o tempo é mais suave…
que a vida é mais quente…
Queria poder mostrar-te como me fazes feliz…
como uma mera fotografia me faz sorrir somente porque capturou um pouco de ti…
um pouco dessa ternura que me derrete, dessa malícia que me apaixona…
dessa doçura que me cativa…


Por isso sabe desde já que de nada te valerá multiplicar cada gota de água desse mar que adoro por cada grão de areia e por cada estrela e somar-lhe cada átomo de ar e cada partícula de luz…
Não chegarás nem perto do tamanho do amor que me inspiras a cada dia…
a cada abraço…
a cada beijo…


Tu que integras cada um dos meus sonhos não conseguirás jamais saber o quanto és importante e especial para mim…
o quanto me és imprescindível agora e para sempre…
a menos que tentes medi-lo com as batidas do teu coração enquanto ele bater ao mesmo compasso do meu…

...

quarta-feira, março 05, 2008

Palavras à solta!




É tão fácil pronunciar
E trocar
Palavras...

É tão difícil entender
E interpretar
O silêncio...


Vemos
Sentimos
Imaginamos...
Sentimos o que vemos?
Vemos o que sentimos?
Ou simplesmente
... imaginamos?



Sheilla

segunda-feira, março 03, 2008

A geração dos 30

Alguns já estão(mos) bem para lá dos 30, mas enfim, leiam....


*Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30

*A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está

perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje
rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa com um jovem de 18 anos, foi quando
lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele.
Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue

viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom
Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e
além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.




Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não
conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói
canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil,
combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos
jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que

dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick
Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos

prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,
lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical,
não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a
mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :

O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não

chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem,
meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.

Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram,

o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de
uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser
duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com

os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos

nas obras e que depois personalizávamos.

Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou
chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.


Confesso, senti-me velho...

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem,
por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em
que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à

toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.

Óbvio,
nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a
fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai,
está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a
possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma

doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum
infanticus", que não existiam antigamente.

No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem
via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra
espalhada por cima não estancasse.

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,
porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura
aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na
droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num
prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para
a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração
que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos
chamavam geração "rasca"...

Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,
sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na
universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o
carro. Agora não falta nada aos putos.

Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se
juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é
Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.

Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele

pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela
versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que

8 em cada dez putos sejam cromos.

Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada

de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.

É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma
empresa de computadores, mas não curtiu nada."


(Nota: ...os chocolates não eram gamados no "Pingo Doce"... Ainda se
chamava "Pão de Açúcar"!!!)