O ser humano diante de situações insólitas está em pauta desde a veiculação de programas como "Survivors" e "No Limite". Ou ainda o "The Most Amazing Vídeos", com pessoas enfrentando momentos pitorescos e até perigosos, captados por alguém que filmava o que era para ser apenas um registro de um episódio quotidiano. A pergunta que fica é: como o ser humano responde a esses estímulos e até onde ele pode suportar em nome de sua sobrevivência? José Saramago narrou com maestria em "Ensaio sobre a Cegueira" uma situação desesperadora e suas conseqüências: a cegueira de toda uma população.
O livro começa com um motorista, que subitamente fica cego enquanto está parado em um sinal vermelho. Com uma pequena diferença: ele não mergulha numa total escuridão, mas sim numa cegueira leitosa, completamente branca. A partir daí, a cegueira vai contaminando outras pessoas como que num ciclo, começando por ele e seguindo através das pessoas que mantiveram contato com ele, desde o seu médico, passando pela mulher dele, os pacientes, até que se torna uma epidemia misteriosa. Todos os cegos são confinados em locais abandonados e fechados, sob as ordens dos que ainda conservavam a sua visão. Diante desse cenário, quem vê tornava-se uma autoridade, estabelecendo de que forma os cegos deveriam se comportar. Apesar da "epidemia" chegar a um grau tão extenso, acabando por atingir toda a população do local, a mulher do médico é a única pessoa que ainda consegue ver e assim registrar todo o horror e provação que os cegos enfrentam. Observando o comportamento deles a partir e o modo como se relacionam uns com os outros, ela chega a concluir que as pessoas tornam-se realmente quem elas são, a partir do momento em que não podem julgar a partir do que vêem.
Quem não conhece o livro "Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago? Mesmo que nunca tenham lido o livro , pelo menos sabem que este recebeu o prémio Nobel da Literatura.
Pois bem eu li o livro e gostei do que li, agora surgiu o filme e como tal tenho curiosidade de o ver... aqui fica a apresentação do filme vejam!!!
terça-feira, abril 29, 2008
quinta-feira, abril 03, 2008
Novo Dicionário!!!
Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come
por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair
no cimento.
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer
nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer
frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele
falou, TU FALASTES..
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial.
Casa que não fractura... não predura.
Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu
há-des cá vir um dia...'
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu
inclusiver acho esta palavra muita gira.
Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à
língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA.
Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma
poupança extraordinária.
Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República
uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a
qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.:
'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um
'prontus'! Fica sempre bem.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais...
Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua
portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada,
pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo.
É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
terça-feira, abril 01, 2008
DIA DAS MENTIRAS
Assinala-se hoje o dia das mentiras.
A data terá sido criada há 444 anos em França.
A tradição permite que neste dia se falte à verdade sem que isso traga consequências de maior. Se mentir é sinal de vergonha hoje será então o dia de excepção.
Entre amigos e colegas ou a uma escala maior, várias são as petas que fazem a história do dia das mentiras. A comunicação social, em especial a imprensa escrita, tem tradicionalmente o hábito de publicar uma notícia falsa. De acordo com os especialistas, a mentira é muitas vezes compulsiva. Segundo alguns estudos, cada pessoa mente em média quatro vezes por dia. Nesta contagem foram incluídas as chamadas meias verdades, como por exemplo, dizer mais do que se sente. Entre homens e mulheres, dizem os estudos, que são eles quem mais mente. Apesar de tudo diz quem sabe que a mentira é um mal que muitas vezes torna a vida mais suportável.
«O 1 de Abril é o dia do ano em que nos lembramos daquilo que somos nos restantes 364 dias.»
A citação é do escritor norte-americano Mark Twain.
As mentiras são de todos nós. Pequenas e grandes, para nos escaparmos de pequenos e grandes aborrecimentos. Afinal, mentir é uma actividade artística como outra qualquer... basta ter um pouco de imaginação - é a necessidade, que aguça o engenho!
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