É este tempo que se escoa por entre os dedos que constrói no meu coração e na minha mente a muralha necessária para suster o mar revoltoso de sentimentos que me habitam. Um mês depois, tento apenas não me deixar perder na dor que me causa a ausência de quem tanto me amou e tanto de si me deu...
A vida é por demais estranha e tão brutalmente cruel, mas as conversas com o meu pai e irmãos em que acabamos abraçados a chorar, em que falamos da nossa estrelinha, em que partilhamos aquilo que sentimos, são o que mais nos ajuda a seguir em frente...
Nunca devemos ter medo de chorar...
Todos os dias, em volta de uma qualquer música levamos a vida em frente. Com as lides diárias...Vivemos. O melhor que sabemos e conseguimos...
A vida segue a par e passo da morte. Como sempre.
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