sexta-feira, abril 27, 2007

Love Sucks



"Love Sucks"

Esta é uma das expressões mais ultilizadas em todo o mundo ... porque será?

De facto o Amor é muito bonito sim senhor... leva-nos às nuvens, faz-nos sentir as pessoas mais felizes à face da terra, eleva-nos a auto- estima , é maravilhoso se for correspondido mas... mas quando existem demasiados obstáculos entre o Amor ... este magoa e volta a magorar e aí ... Love Sucks!!!


No Amor existe uma forte ligação que nos une a alguém , uma ligação inexplicável, uma força poderosa que apesar de tudo mau que pode haver ...resiste implacávelmente!!


Hoje li este texto que algo me disse, por isso, partilho com os que me lêem... se é que lêem...



"Para os erros há perdão;

para os fracassos, chance;

para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em si.


Gaste mais horas a realizar do que sonhar,

a fazer do que a planejar,

a viver do que a esperar,

porque embora quem quase morre esteja vivo,

quem quase vive já morreu..."




quarta-feira, abril 25, 2007

Que o amor não me engana


Que amor nao me engana

Com a sua brandura

Se da antiga chama

Mal vive a amargura

Duma mancha negra

Duma pedra fria

Que amor nao se entrega

Na noite vazia?


E as vozes embarcam

Num silêncio aflito

Quanto mais se apartam

Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das àguas

Noite marinheira



Vem devagarinho

Para a minha beira

Em novas coutadas

Junta de uma hera

Nascem flores vermelhas

Pela Primavera

Assim tu souberas

Irma cotovia

Dizer-me se esperas

Pelo nascer do dia
Zeca Afonso

segunda-feira, abril 23, 2007

Perdi-me de mim


Como é que posso dizer que o meu corpo não está aqui?

Como explicar que estou dormente de dentro para fora, da alma para as mãos, olhos, boca, nariz?

Como é que é possível caminhar sem sentir o chão, comer sem paladar, beber sem ter sede?

Esqueci-me de dizer que perdi qualquer coisa de mim, num dia de sol, num dia cor de laranja com nuvens cinzentas escuras.Não me ocorreu que pudesse perder-me de mim e não mais querer encontrar-me.

sexta-feira, abril 20, 2007

Loucura


" A loucura humana é fonte de ódio, crueldade, barbárie, cegueira. Mas, sem as desordens da afectividade e as inrupções do imaginário, sem a loucura do impossivel, não existiria entusiasmo, criação, invenção, amor, poesia."

Edgar Morin

quarta-feira, abril 18, 2007

Sou...





Sou medo

Sou esperança

Sou cobardia

Sou coragem

Sou fraca

Sou forte


Sou aquele ser que teme o amanhã

que tem medo do que pode ouvir

do que pode sentir...


Sou aquela que coragem tem para lutar

do que amanhã virá

do que amanhã saberá...


Sou um castelo

que resiste ao temporal

Sou um castelo de jornal


Sou um castelo de pedra ou de papel?
Sheilla

sábado, abril 14, 2007

Poema inacabado

Hoje até temos direito a dos posts eheheh
Pois é andava eu nas minhas leituras habituais e encontrei este poema , gostei dele e resolvi partilhá-lo.
A nossa vida é como um poema inacabado que vamos seguindo passo a passo. Pouco a pouco , vamos traçando os nossos objectivos, completamos algumas partes desse poema da vida...




Um poema inacabado
É como um filho por fazer
É como um beijo com sabor a sal
Um poema inacabado
É o caminho por onde vou
É o trilho que eu quero seguir
Um poema inacabado
É aquilo que eu não sou
É o Amor que não amei
Um poema inacabado
É o grito que eu calei
As palavras que não falei
Os amores que eu amei
Um poema inacabado
É a diferença inaceitável
É a confusão descontrolada
Um poema inacabado
É a vida que não vivi
Aquilo que não fui
Aquilo no que me transformei
Um poema inacabado
É o meu nome talvez...

Ângela Monforte in Palavras à Solta

A cor da minha pessoa...




Não te toco...mas sinto-te!
Não te vejo...mas contemplo-te!
Gosto da cor que deste à minha pessoa...

segunda-feira, abril 09, 2007

Meus medos…


O meu maior medo sempre fui eu…


Não fui eu que escrevi o texto que se segue... mas de alguma forma ao lê-lo recordei-me de algumas coisas ... do que fui, do que sou e do que serei... Os passos que dei na minha vida para enfrentar os meus medos... Todos temos medos na vida e eu também os tive claro, também tive uma altura que sentia que eu usava uma capa, eu era aquilo que os outros queriam que eu fosse , até que chega um dia que nos libertamos . No texto mostra essa libertação...desta ou de outra forma penso que na nossa vida precisamos deste grito mudo!!!!


Gostaria muito que uma pessoa lêsse este post ( não sei se o irá ler ou não mas há sempre a hipotese de...) ... pois sei que quer dar um Grito enorme pode ser que arranje forças assim!!!

Um beijo grande para essa pessoa!!!





"A minha maior barreira, os meus princípios e convicções, o meu pecado, a impulsividade.
Vivi demasiado tempo acorrentada a mandamentos desmandados, a preconceitos implícitos, a uma vida que nunca vivi… e a um sorriso que nunca me foi sequer familiar.
Os protocolos implicitamente impostos, sempre me fizeram temer uma liberdade que tardiamente soube o que era.
Um dia num grito mudo de fúria, comecei a ser eu, experimentei-me, aplaudi os meus segredos, assumi às minhas loucuras, cedi às tentações que me perseguiam e que raramente sucumbi.
Um dia assumi tudo o que antes havia feito e tinha como certeza, morreria comigo… um dia deixei de me importar em ser eu mesma…
Sempre tive medo de ter os meus próprios pensamentos, ou melhor, de os exprimir fielmente, de ter as minhas atitudes pessoais, sem aprovações prévias ou estipuladas, sempre me foi imposto um modelo que nunca foi o meu, mas o ‘é assim que deve ser’.
O meu mundo raramente saiu de dentro de mim, da minha alma, raramente concordei com o que me foi imposto e por demasiadas vezes quis gritar que não queria ser assim, tive medo…
Até que ficou como que dormente, até que tudo se tornou sinistro, ou proibido, ou secreto… e de repente comecei a fazer e a sentir o que sempre quis mas de forma secreta, por detrás de uma capa que me permitia continuar a viver como supostamente todos devem viver, mas no intimo, finalmente sendo como sempre quis.
O meu corpo foi bastante tempo um corpo estranho para a minha alma, desconhecido, eu temi-o, temia-me e morria de medo de me aventurar por ele e com ele.
Em noites solitárias, fechava os olhos e imaginava as sensações, o desejo pedia-me uma descoberta, que tarde descobri… por medo.



Mas quando a minha alma ficou demasiado pesada, quando viver numa mentira que me era supostamente imposta e num terror que só eu sentia, sem sequer saber de quê, aventurei-me por mim e em mim, foi o melhor momento da minha vida, pela descoberta, pela liberdade e pelo facto de pela primeira vez me enfrentar…
Dentro de uma cama que nunca me havia conhecido daquela forma, nem eu… descobri de que material sou feita, as minhas sensações, as minhas vontades, os meus gemidos e como foi bom ouvir-me…
Comecei por perceber que o medo me roubara o tempo, que a culpa deste medo era só minha, que me bastava continuar a ser quem os outros queriam que eu fosse e só me assumisse quando estivesse preparada para dar este grito.
Demorou a chegar a coragem… mas chegou e depois foi tudo surgindo naturalmente comecei por saber lidar comigo e não deixar que ninguém me tocasse, tocar na alma, comecei por perceber o meu valor, o valor das minhas convicções, a importância do meu prazer e de ser como gosto, perceber afinal do que gosto eu realmente.
Afinal, tinha medo porque não tinha força suficiente para me afirmar e seguia num rebanho que não era o meu…
Hoje vejo isto a uma distancia imensa, quase como se visse de cima, uma vida ínfima, pequena, sem sentido, vazia… hoje aprecio e sei apreciar-me, sei sobretudo o meu valor, hoje sei o que quero, sei assumir os meus gostos e as minhas vontades, escrever aqui só me ajuda cada vez mais a impor-me nem que seja só a mim própria, mas a minha maior vitória é esta, ser o que realmente sou e assumi-lo… sem medo…"

quinta-feira, abril 05, 2007

No Vazio das minhas mãos





...No Vazio das minhas mãos

Trago um Cheio imenso que não consigo suster....

Há Vazios que são Cheios.

E que por serem tão Cheios nos deixam convencidos que são Vazios.

Ou melhor, existem Vazios que são exactamente o contrário do que são...

É estranho ter a estante cheia de livros, alguns ainda não lidos, e afirmar que não temos absolutamente nada para ler.

Também é extremamente bizarro ter o roupeiro a abarrotar de roupa e não encontrarmos absolutamente nada para vestir.

Estaremos cegos ou confusos?

Estaremos afinal Vazios ou Cheios?

E esse Vazio é o Cosmos ou o Caos ?

Até podemos chamar-lhe confusão.

Até aceito que podem ser confusões desarrumadas onde os próprios Cheios nos levam assimilá-los como Vazios. Mas a confusão é tão relativa como o belo, assim como o perfeito é tão relativo como o Amor......